Oslo – por Ingrid De Villa
Começamos o cruzeiro já com todos os passeios reservados e definidos. Se você não cancelar, ele é cobrado automaticamente no cartão de crédito que você cadastra quando faz o check-in online (em casa pela internet). No site você pode obter a descrição, duração e especificações de todos os passeios que eles oferecem. Isso facilita muito a viagem, já fica tudo organizado desde o Brasil, horários e tudo mais, sem ter que esquentar a cabeça pensando quais são os lugares legais de se visitar e como fazer isso (não falei que cruzeiro era mordomia?). Li, pesquisei, comparei... e aí acabei visitando o que achei interessante e só. Sem muito museu e sim programas diferentes, dessa vez resolvi arriscar mais. E não é que meu dei bem? Adorei tudo!!
Aí vai Oslo:
Zarpamos de Copenhagen no final da tarde e pela manhã chegamos em Oslo, capital da Noruega. O dia estava ensolarado, sem vento e a temperatura muito agradável, por volta dos 23 graus, o que é um tanto raro nos países da Escandinávia nesta época (a previsão do tempo errou feio!). Aliás o clima foi assim durante toda a viagem, tive que dar uma passadinha na Zara duas vezes (que ruim né? rsrs), pois só tinha levado duas camisetas no meio de tantos casacos!
No horário e lugar combinado, esperamos até sermos chamados para descer do navio e irmos encontrar o ônibus que faria nossos passeios.
Começamos pelo Vigelandsparken (Parque Vigeland), que tem esse nome devido abrigar as obras do escultor norueguês Gustav Vigeland (1869-1943). São mais de 200 esculturas em bronze, granito e ferro fundido em poses que refletem momentos da vida (bons e ruins), os conflitos de sentimentos do ser humano, relação pai/filho, homem/mulher... enfim, as esculturas são bem intrigantes. O parque é gigante e gostaria de ter passado mais tempo lá pra poder explorar melhor. Há jardins, fontes, lagos... lugar muito lindo e agradável.
Seguimos para a Holmenkollen, rampa para salto com esqui usada na olimpíadas de inverno de 1954 e sede do campeonato mundial de esqui nórdico deste ano. Para chegarmos até lá, subimos por uma colina onde pelo caminho podemos ver onde o povo norueguês mora. As casas têm design limpo, reto, com muita madeira e vidro, bonito demais! A Holmenkollen é enorme, tem 60 metros e está a 417 metros do nível do mar. Fica em uma área de muito verde, com uma vista linda lá de baixo. Tinha uma espécie de bondinho que leva os competidores e os visitantes para o início da pista e também um museu. De qualquer modo, foi muito interessante ver esta rampa de porte olímpico de perto.
O último lugar visitado foi o Norsk Folkemuseum (Museu do Folclore Norueguês), um museu ao ar livre criado em 1894 com mais de 150 construções trazidas de várias partes da Noruega que juntas reproduzem uma típica vila norueguesa. Dentro de algumas construções, há pessoas vestidas com as roupas da época que interagem com os visitantes. Podemos entrar dentro das casas e ver como viviam e escutar a explicação da guia de como era o dia-a-dia deles. Muito bem feita a ambientação da vila, tinha horta e tudo, bem real. O destaque das construções fica por conta da Gol Stave, uma igreja em madeira do século XIII, bem pequena, com a reprodução da santa-ceia pintada direto na madeira atrás do altar. E ainda há culto aos domingos!
Estes foram os passeios que fizemos em Oslo, gostei de todos os 3 lugares que visitamos. Foi muito legal!! Cidade muito tranqüila, limpa.. adorei!
Próximo post: Aarhus, Dinamarca.
Até breve!
Ingrid De Villa
Chegada em Oslo |
Vigelandsparken |
Vigelandsparken |
Holmenkollen |
Casa típica Norueguesa |
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